Voyager é o disco de estreia do português Mirror People, disponÃvel a partir de hoje através da NOS discos. Com participações de Rowetta (Happy Mondays), James Curd, Hard Ton, Iwona Skwarek e Maria do Rosário, Rui Maia aponta à s pistas de dança de forma certeira, com diferentes abordagens em território disco.
Com a edição fÃsica a chegar à s lojas em breve, podem descarregar gratuitamente e desde já o disco na versão digital.
Oli Bayston tem já uma carreira assinalável no mundo da música: membro dos extintos Keith, escreveu temas para nomes como The 2 Bears ou George Fitzgerald e trabalhou de perto com o produtor Dan Carey (Franz Ferdinand, Bat For Lashes, Toy), enquanto assistente e engenheiro de som.
Boxed In é o nome do projecto entretanto transformado em trio, com a adição de Liam Hutton e Mark Nicholls - músicos que gravaram discos com Emiliana Torrini, Steve Mason ou Lily Allen.
Com influências que vão do house ao krautrock - e evocando nomes como New Order, Tom Vek, Hot Chip e toda uma sonoridade associada à etiqueta DFA Records (oiça-se False Alarm) -, este disco de estreia aponta em várias direcções, piscando sempre o olho às pistas de dança.
Kagu é o mais recente projecto com nacionalidade australiana a merecer destaque no pa lamber. Este Human fará parte do EP de estreia, a ser editado em Março. Sucede a Shadow of the Wind, o single de apresentação do novo projecto de Sean Heathcliff (ex-Snakadaktal).
This Chemical Sea é o quinto e mais recente disco de Jape - alter-ego do irlandês Richie Egan -, chegado esta semana às lojas. Com uma sonoridade que oscila entre territórios folk, rock e electrónica, o disco contou com a produção de David Wrench - que nos últimos tempos colaborou com nomes como FKA Twigs, Caribou ou Jungle.
Chega hoje às lojas o disco de estreia (e homónimo) do projecto australiano Roland Tings. Com uma sonoridade onde o sintetizador é rei - e com influências vincadas do house de Chicago - o álbum deste jovem Rohan Newman conta com etiqueta Internasjonal - a editora de Prins Thomas.
Os norte-americanos Milo Greene lançam esta semana Control, o segundo disco - após o álbum homónimo editado em 2012. Com uma sonoridade indie pop/folk (neste disco, com inclinação acentuada para território pop), o projecto tem a particularidade de contar com 4 membros a revezarem-se na escrita das canções - e na tarefa de vocalistas.
Na produção, contaram com Jesse Shatkin - um dos responsáveis por Chandelier (Sia) e produtor de nomes como Foster the People, Tegan and Sara, Beck ou Paul McCartney.
Com base em Berlim, os Schwarz Don't Crack são uma dupla formada pelo nova-iorquino Ahmad Larnes e o alemão Sebastian Kreis. All My Love, tema extraÃdo do mais recente EP - após Charade, single de estreia editado em 2013 pela Kitsuné -, ganhou agora direito a vÃdeo, com realização de Lisa Smidt.
2005 foi o ano do furacão Katrina, da morte do Papa João Paulo II, da reeleição de George W. Bush, do protocolo de Kyoto e de uma onda de incêndios devastadora por cá. O ano de Batman Begins, Sin City, V for Vendetta e War of the Worlds, no cinema. Do arranque de How I Met Your Mother, Doctor Who, It's Always Sunny in Philadelphia, Prison Break e Weeds, na TV.
E o que ouvÃamos nós há 10 anos?
2005 foi o ano de Takk... (Sigur Rós), I Am a Bird Now (Antony and the Johnsons), Demon Days (Gorillaz), Silent Alarm (Bloc Party) e do álbum homónimo dos LCD Soundsystem.
A década mais recente fica, também, como o último olhar para o retrovisor neste regresso do pa lamber. Faltavam 2 anos para o blog nascer e esta playlist ilustra o que ouvÃamos em 2005 - e que, ainda hoje, é um bom espelho da sonoridade que sempre marcou aqui presença.
Carreguem no play e questionem:
- A sério que isto já tem 10 anos?
Os Natural Animal são uma dupla oriunda de Toronto, com uma sonoridade electropop bem disposta. Este Our Love é o terceiro tema do álbum de estreia, que apresentam em tempo real, à medida que vão finalizando cada uma das 10 músicas que irão formar Waiting for Another. Conta com a produção de Byron Wong - que já trabalhou com nomes como David Bowie, Kanye West, Beck, Kendrick Lamar ou The Crystal Method.
No soundcloud dos canadianos podemos, também, encontrar covers (Last Nite, The Strokes) e remisturas (Young Empires ou Beach House), com download gratuito.
Figura-chave da música de dança com origem francesa, Etienne de Crécy lança hoje este Super Discount, Vol. 3 - 11 anos depois do Vol. 2 chegar às lojas. Entre o house e o hip hop, fusão habitual na sonoridade do francês, o disco conta com a colaboração do amigo de longa data Alex Gopher, além de Madeline Follin, Pos & Dave (De La Soul), Tom Burke, Julien Delfaud, Kilo Kish e Baxter Dury.
Muito aconteceu no mundo da música ao longo da última década e as suas actuações ao vivo - com um cubo icónico - deixaram de Crécy em posição de destaque. Super Discount, Vol. 3 chega, assim, com uma questão: é esta sonoridade ainda pertinente em 2015?
O disco responde às dúvidas logo no tema de abertura: Night (Cut The Crap) funciona como introdução e passo para o lado. Com uma sonoridade mais limpa, os 10 temas percorrem diferentes territórios: da fusão disco/acid de Sunset, ao french touch revisitado de Love, passando pelo electropop de You e a clubber WTF.
Ainda pertinente? Sim.
Com São Petersburgo (Rússia) como terra natal, os Pinkshinyultrablast lançaram Umi, o single de apresentação deste disco, há apenas dois meses, depois do EP de estreia, lançado em 2009.
A vontade do quinteto era a de criar uma sonoridade que se diferenciasse do aborrecimento da cena alternativa local e, para isso, juntaram influências diversas (com maior pendor para uma fusão de dream pop e shoegaze) à electrónica.
Com Everything Else Matters, este álbum de estreia, apresentam 8 temas assentes em diferentes camadas melódicas e preparam-se para chegar a um público mais vasto.
Em 1985, o mundo assistia à chegada da primeira versão do Windows (1.0), enquanto os cientistas descobriam o buraco na camada do ozono. Os CDs chegavam ao mercado e Cristiano Ronaldo nascia. No cinema, vÃamos Back to the Future, Cocoon, The Goonies; na TV, Cheers, Dallas, Miami Vice.
E o que ouvÃamos nós há 30 anos?
1985 seria o ano em que Rain Dogs (Tom Waits), Psychocandy (The Jesus and Mary Chain), Meat Is Murder (The Smiths) e Low-Life (New Order) chegariam às lojas. Em que Like a Virgin (Madonna) dominaria tabelas de venda, entre polémica. Em que se cantou We Are the World, para combater a fome. E ano em que estes 50 temas ficariam para a história.
Chegou hoje às lojas o álbum de estreia de Ghost Culture. Com Mouth, o primeiro single, James Greenwood - engenheiro de som de Drone Logic, de Daniel Avery (também com etiqueta Phantasy, editora de Erol Alkan) -, conseguiu atrair atenção para o seu trabalho e Giudecca, o segundo single, seria a confirmação de uma sonoridade assente em várias camadas melódicas, tendencialmente num território mais sombrio.
Nos 10 temas deste disco homónimo, Ghost Culture junta todas as influências e, ao longo de 45 minutos, aponta para diferentes destinos, de forma coerente: do lado mais intimista ao warm up pré-club. Ao vivo, a promessa é a de uma experiência audiovisual - e quem sabe o Verão marque o regresso do projecto a território nacional, após a estreia no Lux, em 2014.